segunda-feira, 1 de abril de 2013

Lectio Divina - 01/04/13


SEGUNDA-FEIRA -01/04/2013

PRIMEIRA LEITURA: Atos 2,14.22-33

• Ouvimos nesta segunda-feira da Páscoa o primeiro testemunho sobre a Ressurreição de Jesus. Este testemunho não só é importante por seu conteúdo, mas também por seu contexto, pois, recordamos que só haviam passados alguns dias que os judeus haviam condenado Jesus à morte e a comunidade de discípulos permanecia silenciosa e escondida. Pedro, cheio do Espírito Santo, fala como ele próprio diz: “Claramente”. Não tem medo do que dirão ou das conseqüências que pudessem trazer falar claramente de Cristo. Hoje em dia, necessitamos mais cristãos que estejam dispostos a falar com clareza sobre Cristo, cristãos que não tenham medo de portarem-se como tal, diante de seus superiores, de seus irmãos e de seus próprios padres. Cristãos que com sua vida sejam capazes de testemunhar Seu Senhor. Permitam-me falar agora com clareza, é necessário que deixemos de ser cristãos ocultos, cristãos só de nome ou de batismo, para ser autênticos seguidores do Ressuscitado. Irmão, irmã, apresenta-te hoje diante dos demais como um autêntico cristão, viva com clareza, e fale abertamente de teu Senhor, daquele que estava morto, porém, agora vive ressuscitado entre nós. 




ORAÇÃO INICIAL 

• Dá-nos, Senhor, uma vivência plena do mistério pascal, para que a alegria que experimentamos nestas festas seja sempre nossa força e nossa salvação. Por Nosso Senhor...




REFLEXÃO

Mateus 28,8-15

• Páscoa! O evangelho de hoje descreve a experiência de ressurreição das discípulas de Jesus. No começo de seu evangelho, ao apresentar Jesus, Mateus havia dito que Jesus é o Emanuel (Deus Conosco). Agora, no final, ele comunica e amplia a mesma certeza de fé, pois proclama que Jesus ressuscitou (Mt 28,6) e que estará sempre conosco, até o final dos tempos! (Mt 28,20). Nas contradições da vida, esta verdade é muitas vezes contestada. Não faltam as oposições. Os inimigos, os chefes dos judeus, se defendem contra a Boa Nova da ressurreição e mandam dizer que o corpo foi roubado pelos discípulos (Mt 28,11-13). Hoje acontece tudo isto. Por um lado, o esforço de tanta gente boa para viver e testemunhar a ressurreição. Por outro, tanta gente má, que combate a ressurreição e a vida.
• No evangelho de Mateus, a verdade da ressurreição de Jesus é contada através de uma linguagem simbólica, que revela o sentido oculto dos acontecimentos. Mateus fala de um tremor de terra, de relâmpagos e anjos que anunciam a vitória de Jesus sobre a morte (Mt 28,2-4). É a linguagem apocalíptica, muito comum naquela época, para anunciar que, finalmente, o mundo foi transformado pelo poder de Deus! Realizou-se a esperança dos pobres que reafirmaram sua fé: “Ele está vivo, no meio de nós!”.
• Mateus 28,8: A ALEGRIA DA RESSURREIÇÃO VENCE O MEDO. Na madrugada do domingo, o primeiro dia da semana, duas mulheres foram ao sepulcro, Maria Madalena e Maria de Tiago, chamada de “a outra” Maria. De repente, a terra tremeu e um anjo apareceu como um relâmpago. Os guardas que estavam vigiando o túmulo desmaiaram. As mulheres ficaram com medo, porém, o anjo as reanimou, anunciando a vitória de Jesus sobre a morte e enviando-as para reunirem os discípulos de Jesus na Galiléia. E na Galiléia a elas poderão vê-lo novamente. Ali, onde tudo começou, acontecerá a grande revelação do Ressuscitado. A alegria da ressurreição começa a vencer o medo. Inicia-se o anuncio da vida e da ressurreição.
• Mateus 28, 9-10: A APARIÇÃO DE JESUS ÀS MULHERES. As mulheres saem correndo. Sentem uma mescla de medo e de alegria. Sentimentos próprios de quem faz uma profunda experiência do Mistério de Deus. De repente, o próprio Jesus vai a seu encontro e diz: “Alegrem-se!”. Elas se prostram e adoram. É a postura de quem acredita e acolhe a presença de Deus, ainda que, surpreenda e supere a capacidade humana de compreensão. Agora, o próprio Jesus dá a ordem de reunir aos irmãos na Galiléia: “Não temais. Ide, avisem a meus irmãos para irem a Galiléia, ali me verão”. 
• Mateus 28,11-15: A ASTÚCIA DOS INIMIGOS DA BOA NOVA. A mesma oposição que Jesus encontrou em vida, aparece agora depois de sua ressurreição. Os chefes dos sacerdotes se reuniram e deram dinheiro aos guardas. Têm que apoiar a mentira de que os discípulos roubaram o corpo de Jesus e inventaram algo sobre a ressurreição. Os chefes rejeitam e lutam contra a Boa Nova da Ressurreição. Preferem acreditar que tudo foi uma invenção dos discípulos e discípulas de Jesus. O significado do testemunho das mulheres. A presença das mulheres na morte, no enterro e na ressurreição de Jesus é significativa. Testemunharam a morte de Jesus (Mt 27,54-56). No momento do enterro, ficaram sentadas diante do sepulcro e, portanto, puderam dizer qual era o lugar onde foi colocado o corpo de Jesus (Mt 27,61). Agora, no domingo de madrugada, estão de novo ali. Sabem que aquele sepulcro vazio é realmente o sepulcro de Jesus! A profunda experiência da morte e da ressurreição que transformaram suas vidas. Elas mesmas ressuscitaram e se tornaram testemunhas qualificadas nas comunidades cristãs. Por isto, recebem a ordem de anunciar: “Jesus está vivo! Ressuscitou!”. 



PARA REFLEXÃO PESSOAL

Qual é a experiência de ressurreição em minha vida? Existe em mim alguma força que combate a experiência da ressurreição? Qual é a minha reação? 
• Hoje, qual é a missão de nossa comunidade como discípulos e discípulas de Jesus? De onde podemos tirar força e valor para cumprir nossa missão?




ORAÇÃO FINAL 

(SALMO 15)
• Para festejar este primeiro dia da Páscoa e unir-me a alegria dos apóstolos, a cada pessoa com a qual me encontrar neste dia, farei com que saiba de um modo ou de outro que Jesus está vivo.





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