quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Lectio Divina - 27/08/14


QUARTA-FEIRA -27/08/2014



PRIMEIRA LEITURA: 2Tesalonicenses 3,6-10.16-18

Quando o Papa São João Paulo II visitou Monterrei pela segunda vez, na homilia fez ênfase não só a santificação do trabalho, mas também no trabalho como um modo de santificar-se. Dizia: “Jesus, o filho de Deus, não deixou de trabalhar, e por isso, aprendeu um oficio e o exerceu, tanto assim que as pessoas surpreendidas se perguntavam: “Não é este o carpinteiro? (Mc 3,36). O trabalho não é só uma maneira pela qual Deus nos “dá o pão de cada dia”, mas, também é o lugar para encontrar-se com Deus, com o Deus construtor, com o Deus que criou tudo e, que nos tornou “co-criadores” com Ele. Quando trabalhamos (seja trabalho de oficina, de artesão, de fábrica, de estudo, de casa) e o fazemos com alegria, descobrindo em nosso trabalho esta presença e esta ação criadora de Deus em nós, o trabalho se converte também em um modo de santificar nosso mundo. Desta maneira o trabalho deixa de ser uma obrigação, para converter-se em alegria, e uma verdadeira experiência de Deus. Faça de seu trabalho diário uma experiência do amor de Deus. Converta-se como Paulo, em um exemplo e um meio de evangelização para as pessoas que trabalham contigo; que vendo tua alegria, as pessoas se sintam chamadas a viver a mesma experiência que você tem e a dar glória a Deus.



ORAÇÃO INICIAL 

Oh Deus, que unes os corações de teus fiéis em um mesmo desejo, inspira a teu povo o amor a teus preceitos e a esperança em tuas promessas, para que, no meio das vicissitudes do mundo, nossos corações estejam firmes na verdadeira alegria. Por Nosso Senhor...


REFLEXÃO

Mateus 23,27-32

Estes dois últimos Ais, que Jesus pronunciou contra os doutores da lei e os fariseus do seu tempo, retomam e reforçam o mesmo tema dos dois Ais do evangelho de ontem. Jesus critica a falta de coerência entre a palavra e a prática, entre o interior e o exterior.
Mateus 23,27-28: O sétimo Ai contra os que se parecem sepulcros caiados. “Vocês: por fora, parecem justos diante dos outros, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e injustiça”. A imagem de “sepulcros caiados” fala por si e não precisa de comentário. Jesus condena os que mantêm uma aparência fictícia de pessoa correta, mas cujo interior é a negação total daquilo que querem fazer aparecer para fora.
Mateus 23,29-32: O oitavo Ai contra os que enfeitam os sepulcros dos profetas, mas não os imitam
Os doutores e fariseus diziam: “Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices na morte dos profetas”. E Jesus conclui: pessoas que falam assim “confessam que são filhos daqueles que mataram os profetas”, pois eles dizem “nossos pais”. E Jesus termina dizendo: “Pois bem: acabem de encher a medida dos pais de vocês!” De fato, naquela altura dos acontecimentos, eles já tinham decidido matar Jesus. Assim acabavam de encher a medida dos pais.



PARA REFLEXÃO PESSOAL

São mais dois Ais, mais dois motivos para receber uma crítica severa da parte de Jesus. Qual das dois cabe em mim?
Qual a imagem de mim mesmo que eu procuro apresentar aos outros? Ela corresponde ao que sou de fato diante de Deus?


ORAÇÃO FINAL 

(SALMO 127,1-2)
Hoje serei muito zeloso em cuidar que cada minuto de meu dia seja bem aproveitado, sem esquecer que meu chefe direto, não é o que diz minha empresa, mas sim, o Senhor.





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