sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Lectio Divina - 12/12/14



DIA 12/12/14
PRIMEIRA LEITURA: Galatas 4,4-7
  •          Cristo, que nasceu sujeito à lei, libertou os fiéis da lei e também da escravidão. Ele oferece a possibilidade de sermos filhos, não escravos. E o próprio Deus confirma nossa posição como seus filhos enviando o espírito de seu Filho, que possibilita ao fiel falar intimamente com Deus Pai, "Abbá". Contrapondo-se ao egoísmo, a ação do Espírito cria um novo tipo de relacionamento dos homens entre si e com Deus: a relação de família. Agora podemos chamar Deus de Pai, pois somos seus filhos. E isso é a base para as relações sociais recompostas: o clima de família se alastra, porque todos são irmãos. A herança prometida por Deus aos "que são guiados pelo Espírito" consiste em participar do Reino. Mas isso implica a seriedade de um testemunho, como o de Jesus Cristo.

ORAÇÃO INICIAL
  • Senhor, que teu povo permaneça em vigília aguardando a vinda de teu Filho, para que, seguindo os ensinamentos de nosso Salvador, saiamos a seu encontro, quando Ele chegar, com as lâmpadas acesas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!
REFLEXÃO à Lucas: 1,39-47
·         O texto que nos é proposto faz parte do chamado “Evangelho da Infância”. Os estudos atuais falam do “Evangelho da Infância” como um gênero literário especial, que se pode chamar “homologese”: é um gênero que não pretende ser um relato fidedigno sobre acontecimentos, mas antes uma catequese destinada a proclamar as realidades salvíficas que a fé prega sobre Jesus (que Ele é o Messias, o Filho de Deus, o Deus conosco). Desenvolve-se em forma de narração e recorre às técnicas do midrash hagádico (uma técnica de leitura e de interpretação do Antigo Testamento usada pelos rabis judeus na época em que foi escrito o Novo Testamento). A “homologese” utiliza, de preferência, tipologias: fatos e pessoas do Antigo Testamento encontram a sua correspondência em fatos e pessoas do Novo Testamento. Pelo meio, misturam-se elementos apocalípticos (aparições, anjos, sonhos), destinados a fazer avançar a narração e a explicitar as idéias teológicas e a catequese sobre Jesus. É esta mistura de elementos que podemos encontrar no Evangelho de hoje: mais do que uma informação “jornalística” sobre fatos concretos, trata-se de uma catequese sobre Jesus, feita a partir de um conjunto de referências tiradas da mensagem e das promessas do Antigo Testamento.
·         A primeira referência vai para a indicação de que, à saudação de Maria, o menino (João Batista) saltou de alegria no seio da mãe. Trata-se, evidentemente, de uma indicação teológica: para Lucas, Jesus é o Deus que vem ao encontro dos homens, e que tem uma mensagem de salvação/libertação que concretiza as promessas feitas por Deus aos antepassados; logo, a presença de Jesus provoca a alegria, o estremecimento gozoso de todos aqueles que esperam a concretização das promessas de Deus e que vêem na chegada de Jesus a realização das promessas de um mundo de justiça, de amor, de paz e de felicidade para todos os homens. Através de Jesus, Deus vai oferecer a salvação a todos; e isso provoca um estremecimento incontrolável de alegria, por parte de todos os que anseiam pela concretização das promessas de Deus.
·         Temos, depois, a resposta de Isabel à saudação de Maria: “Bendita és tu entre as mulheres”. Trata-se de palavras que aparecem no “cântico de Débora” (cf. Jz 5,24) para celebrar Jael, a mulher que, apesar da sua fragilidade, foi o instrumento de Deus para libertar o Povo das mãos de Sísera, o opressor. Maria é, assim, apresentada – apesar da sua fragilidade – como o instrumento de Deus para concretizar a salvação/libertação dos homens.
·         Finalmente, temos a resposta de Maria: “a minha alma enaltece o Senhor…”. A resposta de Maria retoma um salmo de ação de graças (cf. Sl 34,4), destinado a dar graças a Jahwéh porque protege os humildes e os salva, apesar da prepotência dos opressores. É um salmo de esperança e de confiança, que exalta a preocupação de Deus para com os pobres que são vítimas da injustiça e da opressão. Sugere-se, claramente, que a presença de Jesus, através dessa mulher simples e frágil que é Maria, é um sinal do amor de Deus, preocupado em trazer a libertação a todos os que são vítimas da prepotência e da injustiça dos homens. Com Jesus, chegou esse tempo novo de libertação, de paz e de felicidade anunciado pelos profetas.
PARA REFLEXÃO PESSOAL
·         A presença de Jesus neste mundo é, claramente, a concretização das promessas de salvação e de libertação feitas por Deus ao seu Povo?
·         Com Jesus, anuncia-se a eliminação da opressão, da injustiça, de tudo aquilo que rouba e que limita a vida e a felicidade dos homens? 
ORAÇÃO FINAL
  • (SALMO 95/96)
  • Em vésperas de Natal, sejamos apressados, como Maria: ponhamo-nos a caminho rapidamente.




quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Lectio Divina - 11/12/14


DIA 11/12/14
PRIMEIRA LEITURA: Isaias 41,13-20
  • De novo a Palavra de Deus nos lembra que temos um Deu que está pendente até nos menores detalhes de nossa vida. Ele é quem faz com que nossa vida, ainda que pareça que é como um deserto chegue a florescer com um jardim. O tempo do Advento procura que tenhamos presente que Deus nunca está longe, que sua presença se aproxima continuamente de nós para fazer de nossa vida uma experiência profunda de amor. Devemos de todas as formas, lembrar que esta presença e encontro com Deus muitas vezes se realiza por meio de seus “instrumentos”, isto é, através de nossos irmãos, o que implica que nós também muitas vezes somos o meio para que este encontro com Deus se realize. Esforce-te e abra tua vida à ação de Deus para que por meio Dele seu amor e sua paz sejam uma realidade na vida de todos os que te rodeiam.
ORAÇÃO INICIAL
  • Despertai Senhor, nossos corações e mova-o para preparar os caminhos de teu Filho, para que pelo mistério de sua vinda possamos servir-te com pureza de espírito. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!
REFLEXÃO: Mateus 11,11-15
·         No evangelho de hoje, Jesus opina sobre João Batista. Comparado com personagens do Antigo Testamento, não existe ninguém maior que João. João é o maior: maior que Jeremias, maior que Abraão, maior que Isaias! Mas, se comparado com o Novo Testamento, João é inferior a todos. O menor no Reino é maior que João. Como entender estas palavras aparentemente contraditórias que Jesus pronuncia sobre João?
·         Pouco antes, João havia enviado seus discípulos para perguntar-lhe: “És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar um outro?” (Mt 11,3). João parecia ter dúvidas a respeito de Jesus, já que Jesus não correspondia à idéia que ele, João, havia feito do messias: um juiz severo que tinha que vir para cumprir o juízo de condenação e de ira (Mt 3,7).Tinha que cortar as árvores desde a raiz (Mt 3,10), limpar o campo e atirar os paus secos ao fogo (Mt 3,12). Mas, Jesus, em lugar de ser um juiz severo, é amigo de todos, “manso e humilde de coração” (Mt 11,29), acolhe os pecadores e come com eles (Mc 2,16).
·         Jesus contesta João citando o profeta Isaias: “Vão e conte a João o que têm visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos ficam curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e uma boa nova chega aos pobres. E, além disso, feliz o que me encontra e não se confunde comigo!” (Mt 11,5-6;cf. Is 33,5-6;29,18). Resposta dura. Jesus diz à João que analise melhor as Escrituras para poder mudar a visão equivocada que tem do messias.
·         João foi grande! O maior de todos! E o menor no Reino dos céus é maior que João. E o menor no Reino dos céus é maior que João. João é o maior, porque era o último do Antigo Testamento. Foi João quem, por sua fidelidade, pode por fim indicar ao povo o messias: “Este é o cordeiro de Deus” (Jo, 1,36), e a longa história iniciada com Abraão alcançou, por fim, seu objetivo. Mas, João não foi capaz de compreender o alcance da presença do Reino de Deus em Jesus. Ele tinha dúvidas: “É o Senhor ou temos que esperar outro?”. A história antiga, só ela, não comunica a pessoa luz suficiente para compreender toda a novidade da Boa Notícia de Deus que Jesus traz consigo. O Novo não entra no Antigo. Santo Agostinho dizia: “O Novo está escondido no Antigo. Porém o Antigo revela somente seu pleno significado no Novo”. Quem está com Jesus e vive com Ele, recebe Dele uma luz que novos olhos para descobrir um significado mais profundo no Velho. E qual é esta novidade?
·         Jesus oferece uma chave de leitura: “Com João Batista finalizaram os tempos da Lei e dos profetas, tempos da profecia e da espera. Entendam isto se puderem: Elias tinha de voltar, não é certo? Os que têm ouvidos que entenda!”. Jesus não explica, mas diz: “O que tem ouvido que entenda!”. Elias tinha que vir par preparar a chegada do Messias e reconstruir a comunidade: “Ele reconciliará os pais com os filhos e estes com suas mães” (Ml 3,24). João anunciou o Messias e procurou reconstruir a comunidade (Lc 1,17). Porém, não captava o mistério mais profundo da vida em comunidade. Somente Jesus a comunicou, anunciando que Deus é Pai e, por conseguinte, todos somos irmãos e irmãs. Este anúncio comporta uma nova força que nos faz capazes de superar divergências e de criar comunidade.
·         Estes são os fortes que conseguem conquistar o Reino. O Reino não é uma doutrina, mas sim, um novo modo de viver como irmãos e irmãs, a partir do anúncio que Jesus faz: DEUS É PAI DE TODOS.
PARA REFLEXÃO PESSOAL
·         O Reino pertence aos fortes, isto é, pertence aos que como Jesus, tem a coragem de criar comunidade. Você também?
·         Jesus ajudou João a compreender melhor os fatos por meio da Bíblia. A Bíblia me ajuda a compreender melhor os fatos de minha vida?
ORAÇÃO FINAL
·         (SALMO 145,1-2)
·         Hoje refletirei em meus momentos de aridez e frieza espiritual e, os apresentarei a Deus em oração pedindo-lhe sua ajuda para ver o que de bom pode ser tirado desses momentos.




quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Lectio Divina - 10/12/14


DIA 10/12/14
PRIMEIRA LEITURA à Isaias 40,25-31
·         Os exilados caíram no desânimo e pensam que Deus os abandonou: isso é outro empecilho para que o novo êxodo se realize. O profeta mostra que o mesmo Deus eterno que criou o mundo é quem dá forças ao cansado e firmeza aos fracos: ele sustenta todos aqueles que nele confiam. Um povo que sofre e vê diminuir sua esperança é um povo liquidado. Para reanimar-lhe a esperança no tempo do exílio, em horas de terrível desalento, proclama o profeta a grandeza e fidelidade de Deus. Ele vê as fraquezas humanas e vem em seu socorro. Socorro alienante? Há quem o pense: “A religião amarra o homem à balela do amparo divino e impede-o de se empregar seriamente em resolver os problemas do mundo”. Mas o fiel cristão sabe que a ajuda de Deus é de outra natureza: não se substitui à ação do homem, porém dá força ao que está fatigado e reconforta o que fraqueja, perdoa e cura, e, com seu amor estimula a mudar e a crescer. Quem crê em Deus sabe que contraiu uma divida para com a sociedade: a de tornar melhor o recanto do mundo que ocupa, e o faz mesmo com sacrifício pessoal.
ORAÇÃO INICIAL
  • Senhor Deus todo poderoso, que nos manda abrir caminho à Cristo, o Senhor, não permita que desfaleçamos em nossa debilidade e que esperemos a chegada saudável daquele que vem curar-nos de todos os nossos males. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!
REFLEXÃO à Mateus 11,28-30
  • Alguns textos dos evangelhos nos revelam todo o significado quando lhes colocamos como pano de fundo o Antigo Testamento. Assim, é este texto tão breve e tão belo do evangelho de hoje. Esta passagem reproduz dois temas do Antigo Testamento muito querido e mencionado, uma passagem de Isaias e outra dos livros sapienciais.
  • Isaias fala do Messias servo e o representa como um discípulo que sempre vai em busca de uma palavra de consolo para poder animar os desalentados: “O Senhor Yahweh me concedeu o poder de falar como seu discípulo, e colocou em minha boca as palavras para aconselhar o que está aborrecido. Cada manhã, Ele me desperta e o ouço como fazem os discípulos” (Is 50,4). E o Messias servo lança um convite: “Vocês que andam com sede venham tomar água! Não importa que esteja sem dinheiro, vinde! Peçam trigo para o consumo, e também vinho e leite, sem pagar” (Is 55,1). Estes textos estavam presentes na memória das pessoas. Eram como os cantos de nossa infância. Quando a gente os ouve, acontecem lembranças, saudades. Mesmo assim, a palavra de Jesus: “Venham a mim! Desperta algo na memória e traz consigo a saudade daqueles preciosos textos de Isaias”.
  • Os livros sapienciais representam a sabedoria divina na figura de uma mulher, uma mãe que transmite aos filhos sua sabedoria e lhes diz: “Adquiram sem dinheiro, submetam a cerviz a seu jugo, que suas almas recebam a instrução, pois, está muito próximo ao alcance de vocês. Vejam com seus próprios olhos que têm sofrido pouco e conseguiram muito descanso” (Eclo 51,5-27). Jesus repete esta frase: “Encontrarão descanso!”.
  • Justamente, por esta sua maneira de falar as pessoas, Jesus aviva sua memória e assim o coração se alegra e diz: “Chegou o Messias tão esperado!”. Jesus transformava a saudade em esperança. Para dar as pessoas uma um passo a mais. Em lugar de agarrar-se a imagens de um messias glorioso, rei e dominador, imagens que os escribas ensinavam, as pessoas mudavam sua visão e aceitavam Jesus, messias servo. Messias humilde e manso, acolhedor e cheio de ternura, que deixava os pobres “à vontade” em sua presença.
PARA REFLEXÃO PESSOAL
  • A lei de Deus é para mim jugo suave que me anima ou um peso que me cansa?
  • Senti alguma vez a rapidez e a alegria do jugo da lei de Deus que Jesus nos tem revelado?
ORAÇÃO FINAL
  • (SALMO 103, 1-2)
  • Hoje serei muito consciente de que meu ser é o ser de Cristo, e farei todas as coisas como Ele as faria.





terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Lectio Divina - 09/12/14


DIA 09/12/14
PRIMEIRA LEITURA à Isaias 40,1-11
  • O profeta alega haver uma causa mais fundamental: um decreto do Senhor no concílio celeste. A idéia de um concílio celeste de deuses era difundida no mundo antigo e baseava-se na suposição de que, como todo grande rei, Deus tinha uma corte real. O versículo 2 pressupõe a costumeira visão de que o exílio era castigo pelos pecados de Israel, mas acrescenta que Israel recebeu “duas vezes a paga de todas as suas faltas”. A dedução é que o sofrimento não está totalmente explicado como castigo. Mais adiante veremos que Isaias encontra um modo mais positivo de entender a experiência do exílio. A voz no capítulo 3 é a de um anjo que cumpre o decreto divino. O “caminho” é análogo às grandes procissões rituais dos deuses babilônicos, mas também a procissão triunfal do Senhor que partiu da montanha do Sinai na época do Êxodo. Esta passagem é mais conhecida dos leitores cristãos pelas citações de Mt 3,3 e Jo 1,23, em que o significado de Is 40,3 é tido como a “voz daquele que clama no deserto” e aplicado a João Batista. A citação não é muito exata e não dá o sentido original da passagem. Entretanto, a aplicação a João foi bastante apropriada, pois ele também estava proclamando um novo ato de salvação como o Êxodo e se dispôs a preparar-se para ele.
ORAÇÃO INICIAL
  • Senhor Nosso Deus, que tens manifestado tua salvação até os confins da terra, concede-nos esperar com alegria a glória do nascimento de teu Filho. Que vive e reina contigo. Amém!
REFLEXÃO à Mateus 18,12-14
  • Uma parábola não é um ensinamento que recebe de forma passiva o que rejeitar na memória, mas sim, é um convite para participar no descobrimento da verdade. Jesus começa dizendo: “O que lhes parece?”. Uma parábola é uma pergunta com uma resposta não definida. A resposta depende de nossa reação e da participação dos ouvintes. Tratemos de procurar a resposta a esta parábola da ovelha perdida.
  • Jesus conta uma história muito breve e muito simples: um pastor tem 100 ovelhas, perde uma, deixa as outras 99 e vai a procura da ovelha perdida. E Jesus pergunta: “O que lhes parece?”. Isto é: “Vocês fariam o mesmo?”. Qual será a resposta dos pastores e das demais pessoas que ouvem Jesus que conta esta história? Fariam o mesmo? Qual é minha resposta à pergunta de Jesus? Pensemos bem antes de contestar.
  • Se você tivesse 100 ovelhas e perdesse uma delas, o que faria? Não podemos esquecer que os montes são lugares de difícil acesso, com vales profundos, habitados por animais perigosos e onde os ladrões se escondem. E não podemos esquecer que tinha perdido uma ovelha, apenas uma, por conseguinte, ainda lhe restava outras noventa e nove ovelhas! Havia perdido pouco! Abandonaria as demais 99 pelo monte? Talvez, somente uma pessoa com pouco sentido comum faria o que faz o pastor da parábola de Jesus. Pense bem!
  • Os pastores que ouviram a história de Jesus teriam pensado e comentado: “Somente um pastor sem fundamento agiria deste modo!”. Seguramente teriam perguntado a Jesus: “Perdão, porém, quem é esse pastor de quem está falando? Fazer o que ele fez é pura loucura”.
  • Jesus contesta: “Este pastor é Deus, nosso Pai, e a ovelha perdida é você”. Dito em outras palavras, aquele que age assim é Deus movido por seu grande amor para com os pequenos, os pobres, os excluídos. Somente um amor tão grande assim é capaz de fazer uma loucura deste tipo. O amor com que Deus nos ama supera a prudência e o sentido comum. O amor de Deus faz loucuras. Graças a Deus! Se assim não fosse, estaríamos perdidos!
PARA REFLEXÃO PESSOAL
  • Coloque-se na pele da ovelha perdida e anime tua fé e tua esperança. Você é aquela ovelha!
  • Coloque-se na pele do pastor e procure ver se teu amor pelos pequenos é verdadeiro amor!
ORAÇÃO FINAL
(SALMO 96,1-2).




segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Lectio Divina - 08/12/14


DIA 08/12/14
PRIMEIRA LEITURAà Gênesis 3,9-15.20
  • Quando lemos a passagem da queda de nossos primeiros pais no Paraíso poderíamos nos perguntar: Será possível não pecar? Seria possível que Adão e Eva não pecaram e que a história houvesse sido diferente? A resposta é: Sim. E para provarmos que o homem pode ser TOTALMENTE fiel e obediente a Deus o Senhor, em sua infinita bondade, criou uma criatura como Eva. A criou totalmente humana e sem pecado, com o fim de mostrar-lhe o mundo que é possível; que o pecado é um acidente na vida do homem que pode ser evitado. Maria é o modelo do homem, do ser humano criado em perfeição, é a imagem que reproduz o pensamento de Deus e que faz entender que Deus não nos criou maus, que o mal e a destruição entram na vida do homem pelo pecado. Por isso, quando contemplamos o mistério de Maria, revela-se diante de nossos olhos o projeto de Deus quando diz: “Façamos o homem... e Deus o criou a sua imagem e semelhança, e no final Deus viu que havia criado e viu que era MUITO BOM” (Gn 1,26-31). Celebrar hoje Maria nesta solenidade da Imaculada Conceição é um convite de Deus para cada um de nós a viver longe do pecado e a buscar em todo momento fazer sua vontade. Maria nos mostra com sua vida que isto é possível. Não por nossos méritos, mas sim, pela graça, e poder e o amor de Deus.
ORAÇÃO INICIAL
  • Alegra-te, Virgem Maria, já surge a estrela de Jacó. Cumprem-se hoje as Escrituras: como nuvem fecunda chega o Senhor.
REFLEXÃO à Lucas 1,26-38
  • Depois da concepção de João, ou seja “no sexto mês” Lc 1,26), a boa notícia é bem acolhida “em uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré” (Lc 1,26) por uma donzela, “virgem, prometida como esposa” (Lc 1,27). “Nazaré e Maria” fazem contraste com “Jerusalém e sacerdote”, assim como também é contrastante a frase “apresentando-se a ela” com a palavra “templo”. O Senhor se revela em lugares humildes e é acolhido pelas pessoas humildes as quais, a juízo dos homens, não “pode vir nada de bom” (Jo 1,45). O convite para Maria é de alegria: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Lc 1,28). A presença do Senhor no meio de seu povo é ocasião de gozo, porque a presença do Senhor leva a salvação e a benção. A saudação e o convite do anjo é dirigido à todo o povo de Deus na pessoa de Maria. Pelo que, todo o povo de Deus é chamado a desfrutar e a alegrar-se no Senhor seu Salvador. A alegria messiânica que se anuncia a todos: “Gritai de alegria, habitantes de Sião, porque grande é no meio de vós o Santo de Israel” (Is 12,6). “Rejubila, filha de Sião, solta gritos de alegria, Israel! Alegra-te e exulta teu coração, filha de Jerusalém! O Senhor revogou a tua sentença, eliminou teus inimigos. O Senhor rei de Israel, está no meio de ti, não verás mais a desgraça...” (Sf 3,14-15ss).
  • A concepção de Jesus é um acontecimento novo, a primicia da futura nova criação operada pela potência criativa de Deus que vem ao encontro da impossibilidade de conceber de Maria, porque, todavia, não conhece homem (Lc 1,34). A sombra que o  altíssimo estende sobre Maria lembra a nuvem que de dia acompanhava o povo no deserto (Ex 13,22), que dava sombra ao monte Sinai revelando a glória do Senhor por seis dias (Ex 19,16;24,17). É também um sinal da proteção de Deus outorgada ao justo que invoca o nome do Senhor e se coloca em suas mãos durante a prova (Sl 17,8,57,2;140,8). Na criação, o Espírito de Deus esvoaçava sobre as águas, sinal da potência criadora da palavra de Deus (Gn 1,2).
  • Deus supera toda a capacidade humana, nada é impossível para Ele. Diante do Senhor da alegria, da vida  e da salvação, Maria acolhe sua palavra geradora e criadora: “Eis aqui a escrava do Senhor, faça se em mim segundo tuas palavras” (Lc 1,38).
PARA REFLEXÃO PESSOAL
  • O Senhor se revela aos pobres de seu povo: segundo tua opinião, quem são os pobres nossos contemporâneos?
  • O que você pensa que seja a característica do comportamento de Maria? Esse comportamento revela algo para tua vida?
ORAÇÃO FINAL
·         (SALMO 97/98)
  • Em honra a Maria, hoje rezarei o rosário.




sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Lectio Divina - 05/12/14




DIA 05/12/14
PRIMEIRA LEITURA à Isaias 29,17-24
  • Quando tudo ao nosso redor parece perder sentido, quando os problemas da vida parecem escurecer nossa existência, O Senhor nos faz ver que Ele é nossa salvação. Este oráculo de Isaias, pronunciado quando a aliança com o Egito tinha fracassado, quando os líderes religiosos se corromperam e o poder público não dava nenhuma mostra de alívio, o profeta lembra ao povo que Deus é sua vitória. Nossa preparação para o Natal, a festa na qual Deus que salva se faz homem, deve forçosamente incluir uma revitalização de nossa fé em Deus que não nos abandona, para que não existam trevas nem escuridão, para Àquele que não existe a palavra “impossível”. Confie tua vida ao Senhor, Ele – e somente Ele – é tua salvação, tua rocha, teu refúgio e tua fortaleza.
ORAÇÃO INICIAL
  • Desperta teu poder e vem, Senhor, que teu braço libertador nos salve dos perigos que nos ameaçam a causa de nossos pecados. Tu que vives e reinas.
REFLEXÃO à Mateus 9,27-31
  • Outra vez, o evangelho de hoje nos coloca diante do encontro de Jesus com a miséria humana. Jesus não se deixa para trás, não se esconde. Acolhe as pessoas e em sua acolhida íntima revela o amor de Deus.
  • Dois cegos seguem Jesus e gritam: “Filho de Davi, tem compaixão de nós!”. Jesus não gostava muito do título “Filho de Davi”. Critica o ensinamento dos escribas que diziam que o Messias tinha que ser filho de Davi: “O próprio Davi o chama de seu Senhor: como, então, pode ser seu filho?” (Mc 12,37).
  • Quando Jesus chega à casa, pergunta aos cegos: “Acreditam que eu posso curá-los?”. E eles respondem: “Sim, Senhor!”. Uma coisa é ter uma correta doutrina na cabeça, outra coisa é ter fé no coração. A doutrina dos dois cegos não era muito correta, já que chamavam Jesus de Filho de Davi. Porém, Jesus não importa que o chamem assim, para Ele o importante é que tenham fé.
  • Então lhes toca nos olhos e diz: “Vocês recebam o têm acreditado”. Imediatamente os olhos se abriram. Apesar de não acertar na doutrina, os dois cegos têm fé. Hoje em dia muitas pessoas estão mais preocupadas em ter uma doutrina do que a fé.
  • É bom que não nos esqueçamos um pequeno detalhe de hospitalidade. Jesus chega à casa e os dois cegos entram em sua casa, como a coisa mais normal do mundo. Sentem-se “em casa” na casa de Jesus. E hoje? Uma religiosa dizia: “Hoje em dia a situação do mundo é tal que me sinto desconfiada até com os pobres!”. A situação mudou muito.
  • Jesus pede que não divulguem o milagre. Mas, a proibição não é respeitada. Os dois cegos saem e difundem a Boa Notícia. Anunciar o evangelho, isto é, a Boa Notícia, quer dizer compartilhar com os demais o bem que Deus nos faz na vida.
PARA REFLEXÃO PESSOAL
  • Tenho em minha vida alguma Boa Notícia que compartilhar com os demais?
  • Sobre que ponto, mais insisto: em uma boa doutrina ou na fé?
ORAÇÃO FINAL

  • (SALMO 26/27)
  • Hoje observarei no que é que tanto estou permitindo experimentar Deus com todos meus sentidos, especialmente, se cuido do que ouço, do que vejo e do que penso.





quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Lectio Divina - 04/12/14

DIA 04/12/14
PRIMEIRA LEITURA à Isaias 26,1-6
  • Esta leitura nos apresenta as características do povo que devia participar da alegria do Reino. Deve ser: fiel, de ânimo firme para conservar a paz, e com uma infinita confiança em Deus. Se isto se esperava do povo do Antigo Testamento, quanto mais não será para a Igreja que havia sido revestida com o poder do Espírito Santo? Desta maneira o advento nos é apresentado como uma oportunidade em nosso dia a dia para revisar se estes valores estão presentes em nossa vida. Pensemos se vivemos a fidelidade principalmente a nossos compromissos batismais e se estes se projetam em uma vida de fidelidade aos que deveríamos amar; revisemos se no meio deste mundo turbulento somos capazes de conservar a paz, e se estamos sendo um instrumento para que esta paz se desenvolva em nossos ambientes, de maneira principal em nossas famílias; e se tudo isto nos tem levado a ter uma confiança tal em Jesus, que, ainda que, Ele retarde sua chegada, nós a esperamos e continuamos nos preparando com segurança de que sua chegada será um momento glorioso para tudo o que temos procurado viver de acordo com seu Evangelho. Faça deste advento um verdadeiro caminho para o encontro com o amor de Deus.
ORAÇÃO INICIAL
  • Desperta teu poder, Senhor, e vem socorrer-nos com tua força, que teu amor e teu perdão apressem a salvação que nossos pecados retardam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!
REFLEXÃO à Mateus 7,21.24-27
  • O evangelho de hoje conta a parte final do Sermão da Montanha. O Sermão da Montanha é uma nova leitura da Lei de Deus. Começa com as bem-aventuranças e termina com a casa construída sobre a rocha.
  • Trata-se de adquirir a verdadeira “sabedoria”. A palavra de Deus, expressada na lei de Deus, é fonte de salvação. A verdadeira sabedoria consiste em sentir e praticar a Palavra de Deus. Não basta dizer: “Senhor, Senhor!”. O importante não é dizer algumas palavras bonitas sobre Deus, mas sim, fazer a vontade do Pai e ser uma revelação de seu amor e de sua presença no mundo.
  • Quem ouve e pratica a palavra constrói a casa sobre a rocha. A solidez não vem da casa em si, mas sim, do terreno, da rocha. O que é que significa a rocha? É a experiência do amor de Deus revelado em Jesus (Rm 8,341-39). Existem pessoas que praticam a palavra para poder merecer o amor de Deus. Porém, o amor não se compra, nem se merece. O amor de Deus recebe-se gratuitamente. Coloquemos em prática a Palavra não para merecer o amor, mas sim, para dar graças pelo amor recebido. Eis aqui a boa terra, a rocha, que dá segurança à casa. A verdadeira segurança vem da certeza do amor de Deus! É a rocha que sustenta nos momentos de dificuldade e de tormenta.
  • O evangelista termina o Sermão da Montanha (Mt 7,27-28) dizendo que a multidão ficava admirada pelo ensinamento de Jesus, já que “ensinava com autoridade e não como os escribas”. O resultado do ensinamento de Jesus é a consciência crítica das pessoas diante das autoridades religiosas da época. Admirada e agradecida, as pessoas aprovam os preciosos ensinamentos de Jesus, que são diversos.
PARA REFLEXÃO PESSOAL
  • Sou dos que dizem “Senhor, Senhor!”, ou dos que colocam em prática a palavra?
  • Observo a lei para merecer o amor e a salvação, ou, para dar graças a Deus por seu amor e sua salvação?
ORAÇÃO FINAL

  • (SALMO, 117)
  • Hoje avaliarei se realmente sou consciente a cada instante de que Deus é minha única fortaleza e direi constantemente: “Tu és minha fortaleza, Senhor”.






terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Lectio Divina - 02/12/14



DIA 02/12/14
PRIMEIRA LEITURAà Isaias 11,1-10
  • Esta profecia de Isaias os informa quais são as características do tempo Messiânico. O elemento CENTRAL, que de fato é o que domina toda a cena, é a ação do Espírito de Deus, o qual dirige toda a nova realidade messiânica. É por meio da poderosa ação de Deus que e pode viver toda a nova realidade messiânica. É por meio da ação poderosa de Deus que se pode viver uma realidade diferente na vida do homem. É essencialmente um só Espírito que se manifesta de diferentes maneiras na vida daqueles, que o recebem e que o deixam agir com liberdade em sua própria vida. Se nosso mundo vive ainda sob o regime de injustiça, de violência, de egoísmo, é porque muitos daqueles que a partir do batismo quando recebemos o Espírito não o deixamos trabalhar com liberdade, e preferimos continuar vivendo de acordo com nossos critérios e desejos. O Natal celebra o início da nova criação, da chegada do tempo messiânico. Abramos nosso coração à presença ativa de Deus para que nossa festa de Natal, seja a festa também de nossa vida no Reino messiânico no qual todas as coisas são feitas novas.
ORAÇÃO INICIAL
  • Senhor Nosso Deus, acolhe favoravelmente nossas súplicas e ajuda-nos com teu amor em nosso desamparo, que na presença de teu Filho, já próxima, nos renove e nos livre de voltar a cair na antiga servidão do pecado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!
REFLEXÃO à Lucas 10,21-24
  • O texto hoje revela o fundo do coração de Jesus, a razão de sua alegria. Os discípulos haviam ido à missão, e ao voltar, compartilham com Jesus sua experiência missionária.
  • A razão da alegria de Jesus é a alegria dos amigos. Ao ouvir sua experiência e ao perceber sua alegria, Jesus também sente uma grande alegria. A razão da alegria de Jesus é o bem estar dos demais.
  • Não é uma alegria superficial. Vem do Espírito Santo. A razão da alegria é que os discípulos e as discípulas vão experimentar algo de Jesus durante sua experiência missionária.
  • Jesus os chama “pequenos”. Quem são os pequenos? São os setenta e dois discípulos (Lc 10,1) que voltam da missão: pais e mães de família, meninos e meninas, casados e solteiros, velhos e jovens. Eles não são doutores. São pessoas simples, sem muitos estudos que entendem as coisas de Deus melhor que os doutores.
  • “Sim, Pai, porque assim te pareceu melhor!”. Frase muito séria. Parece ao Pai que os doutores e os sábios não entendem as coisas do Reino e que os pequenos as entendem. Portanto, se os grandes querem entender as coisas do Reino, têm que fazerem-se discípulos dos pequenos.
  • Jesus os olha e diz: “Bem aventurados!”. E por que é que são bem aventurados? Porque estão vendo coisas que os profetas quiseram ver, porém, não conseguiram. E o que é que verão? Serão capazes de perceber a ação do Reino nas coisas comuns da vida: cuidar dos enfermos, consolar os aflitos, tirar os males da vida.
PARA REFLEXÃO PESSOAL
  • Se me coloco no lugar das pessoas: considero-me pertencente ao grupo dos pequenos ou dos doutores? Por quê?
  • Coloco-me no lugar de Jesus: qual é a raiz de minha alegria? Superficial ou profunda?
ORAÇÃO FINAL
  • (SALMO, 71/72)
  • Hoje aprenderei os sete dons do Espírito Santo e os pedirei ao longo do dia.





segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Lectio Divina - 01/12/14



DIA 01/12/14
PRIMEIRA LEITURA: Isaias 2,1-5

Ao iniciar o Advento, a Palavra de Deus hoje nos convida a aproximarmos do Senhor para que Ele nos ensine seus caminhos e possamos andar por suas veredas. É, pois, um tempo de oração e de encontro com sua palavra. Se o mundo perdeu o sentido das coisas – e em particular das festas cristãs – é porque se afastou dos caminhos do Senhor e preferiu seguir seus próprios caminhos. O tempo do Advento se apresenta como um espaço muito propício para que, dando-nos tempo para a oração e a reflexão, nos demos conta que, muitas vezes, a forma de fazer as coisas, de pensar, de falar, não é propriamente a forma em que Deus nos tem instruído a fazê-las. Se fizermos isto, encontraremos os caminhos do Senhor, isto é, a forma de conduzir-nos na vida, nos leva sempre por caminhos de paz e de harmonia. O profeta já previa que, com a chegada do Messias, todos os povos procurariam encontrar estes caminhos. É paradoxal que nós cristãos não tenhamos que ir mais longe que nossa própria Bíblia para encontrá-los e, que por indolência ou preguiça não busquemos e, portanto, não o encontremos. Aproveite este tempo de oração e reflexão para redescobrir estes belos caminhos que, ainda que estreitos, nos conduzem pelo caminho que leva a verdadeira felicidade. Desta forma o Natal será uma verdadeira festa cristã.



ORAÇÃO INICIAL

Concede-nos Senhor Nosso Deus, permanecer alerta à vinda de teu Filho, para que quando chegar e chamar à porta nos encontre velando em oração e cantando em seu louvor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!



REFLEXÃO: Mateus 8,5-11

O evangelho de hoje é um espelho. Evoca em nós as palavras que repetimos durante a Missa antes de comungar: “Senhor, eu não sou digno de que entre em minha casa, mas, uma palavra tua bastará para curar-me”. Olhando no espelho, este texto sugere o seguinte: 
A pessoa que busca Jesus é um pagão, um soldado do exército romano, que dominava e explorava as pessoas. Não é a religião, nem o desejo de Deus, mas sim, o sofrimento e a necessidade que o impulsionam a procurar Jesus. Jesus não idéias pré-concebidas. Não exige nada antes, acolhe e ouve o pedido do oficial romano.
A resposta de Jesus surpreende o centurião, já que supera sua expectativa. O centurião não esperava que Jesus fosse à sua casa. Sente-se indigno: “Eu não sou digno”. Quer dizer que considerava Jesus como uma pessoa muito superior.
O centurião expressa sua fé em Jesus dizendo: “Diga uma só “palavra” e meu servo ficará curado”. Ele crê que a “palavra” de Jesus é capaz de curar. De onde nasce uma fé tão grande? De sua experiência profissional de centurião! Porque quando um centurião dá ordens, o soldado obedece. Tem que obedecer! E assim imagina que ocorra com Jesus: basta que Jesus diga uma palavra, e as coisas acontecem segundo a palavra. Ele acredita que a “palavra” de Jesus possui uma força criadora.
Jesus fica admirado e elogia a fé do centurião. A fé não consiste em aceitar, repetir e declarar uma doutrina, mas sim, em acreditar e confiar na pessoa de Jesus.




PARA REFLEXÃO PESSOAL

Se me coloco no lugar de Jesus: como acolho e ouço as pessoas de outras religiões?
Se me coloco no lugar do centurião: qual é a experiência pessoal que me leva a acreditar em Jesus? 




ORAÇÃO FINAL

(SALMO 121/122)
Hoje terei atenção nas coisas que me angustiam e me preocupam constantemente e me darei conta de como me roubam a paz, deixarei essas coisas nas mãos de Deus e procurarei o caminho que Ele me oferece para resolver minhas mágoas.