terça-feira, 12 de maio de 2015

Lectio Divina - 12/05/15


DIA 12/05/15
PRIMEIRA LEITURA à Atos 16,22-34
  • Definitivamente que não existe experiência mais alegre no homem que a que Deus produz no coração daquele que crê, naquele que a leva com a fé. Nesta passagem, na qual vemos como Deus toca o coração do carcereiro e o leva à fé, podemos perceber a alegria que se generalizou não só no homem, mas sim, em Paulo e Silas, de tal modo que depois de curar-lhe as feridas preparou uma festa, pelo fato de “ter acreditado”. Por isso, te convido a que vá perdendo o medo de falar de Jesus, de aproveitar toda a oportunidade que Deus te apresenta para ser seu testemunho e para ajudar a tua comunidade a conhecer e a amar Deus. Eu te asseguro que não que te encherás de alegria no dia que Deus te conceder que por seu meio, outros homens aceitem a vida conforme o Evangelho.
ORAÇÃO INICIAL
  • Pedimos-te Senhor de misericórdia, que os dons recebidos nesta Páscoa dêem fruto abundante em toda nossa vida. Por Jesus Cristo Nosso Senhor...
REFLEXÃO à João 16,5-11
  • João 16,5-7: TRISTEZA DOS DISCÍPULOS. Jesus, a partir da comunicação artificiosa de sua separação, provoca que a tristeza que os discípulos guardavam em seu coração aflore neles: “Agora vou para aquele que me enviou e ninguém de vós me pergunta: Aonde vais?”. É evidente que separar-se do estilo de vida aprendido junto a Jesus acarreta para os discípulos um sofrimento. Jesus insiste: “E mais, porque eu vos tenho dito isso, vosso coração está cheio de tristeza” (v.6). Santo Agostinho explica assim este sentimento de abandono que invadia os discípulos: “Dava-lhes medo o pensamento de perder a presença visível de Jesus... Seu afeto humano entristecia-se ao pensar que seus olhos não experimentariam mais o consolo de vê-lo”. Jesus pretende dissipar esta tristeza, causada pela diminuição de sua presença, ao revelar a finalidade de sua ida. Isto é, se Ele não fosse, o Paráclito não viria à eles, porém, se Ele morresse para retornar ao Pai, então, poderia enviá-lo aos discípulos. A partida e a separação é condição prévia para a vinda do Paráclito: “pois se Eu não for, não virá a vós o Consolador...” (v.7).
  • João 16,8-11: MISSÃO DO PARÁCLITO. Jesus continua descrevendo a missão do Paráclito. O termo Paráclito significa “advogado”, isto é, apoio, assistente. Aqui o Paráclito vem indicado como acusador em um processo que se realiza diante de Deus, no qual o imputado é o mundo, culpado de condenar Jesus: “demonstrará a culpa do mundo referente ao pecado, a justiça e ao juízo” (v.8). O objeto da demonstração é o pecado: Ele oferecerá ao mundo a prova do pecado que cometeu no que se refere à Jesus e o manifestará. De que pecado se trata? O da incredulidade (Jo 5,44ss; 6,36; 8,21.24.26; 10,31ss). Além disso, o mundo ter pensado que Jesus é um pecador (Jo 9,24;18,30) resulta ser uma culpa inescusável (Jo 15,21ss).
  • Em segundo lugar “demonstrará” a culpabilidade do mundo a “respeito da justiça”. No plano jurídico, a noção de justiça que mais concorda com o texto é a que acarreta uma declaração de culpabilidade ou de inocência em um juízo. Em nosso contexto, é a única vez que no evangelho de João aparece o termo “justiça”, nos outros lugares aparece o termo “justo”. Em Jo 16,8 a justiça está unida a quanto Jesus tem afirmado de si mesmo, isto é, a finalidade pela qual vai o Pai. Com esta exposição sua glorificação: Jesus vai ao Pai, está a ponto de ocultar-se e, portanto, os discípulos não mais poderão vê-lo; está a ponto de entregar-se e de submergir-se totalmente na vontade do Pai. A glorificação de Jesus confirma sua filiação divina e a aprovação por parte do Pai da missão levada a cabo por Jesus. Portanto, o Espírito demonstrará diretamente a justiça de Cristo (Jo 14,26;15,26) ao proteger os discípulos e a comunidade eclesial.
  • O mundo, que pensava haver julgado Jesus condenando-o, agora é condenado pelo “príncipe deste mundo”, porque é o responsável pela sua crucificação (13,2.27). Jesus, morrendo na cruz, levantou-se e venceu Satanás. Agora o Espírito testificará à todos o sentido da morte de Jesus, que coincide coma a queda de Satanás (Jn 12,32; 14,30; 16,33).
PARA REFLEXÃO PESSOAL
  • Temos o mesmo medo e a preocupação de perder Jesus que tinham os discípulos?
  • Você se deixa conduzir pelo Espírito Paráclito que te leva a identificar com a verdade o erro do mundo, te ajuda a aderir-se a Jesus e te conduz à conhecer a verdade sobre você mesmo?
ORAÇÃO FINAL
  • (SALMO 138,1-2)
  • Hoje escreverei a história de como Deus me encontrou e me chamou, e a compartilharei com alguém próximo de mim.




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